Biografia


Informaçoes:

Nome: Vinicius Lopes Laurindo (Neguete)
Altura: 1,93 m
Natural de:  Belo Horizonte
Nascimento: 03-05-1990
Camisa: 3
Posição: Zagueiro

Clubes que já atuou:

América-MG
Cruzeiro
Cabofriense
Zestafone (Georgia)
Itauna-MG
Tupi F.C
titulos -
CAMPEAO-Holanda-kerkrade 2007 junio
CAMPEAO- 2 international A jeugdtoernaoi 2007 Holanda junio
CAMPEAO -altstatten - suiça 2008
CAMPEAO-CAMPEONATO MINEIRO 2008
CAMPEAO -CARIOCA 2009 CABOFRIENSE

PARTICIPAÇAO NA DESPEDIDA DO GRANDE IDOLO DO CRUZEIRO( SORIN) ATUANDO NA DESPEDIDA HISTORICA DELE .
CAMPEAO - BRASILEIRO PELO TUPI  F,C 2011 ,GARANTIDO O ACESSO AO CLUBE NA SERIE C NO ANO DO SEU  CENTENARIO.
História:

Mesmo tendo atuado em apenas duas partidas, Neguete deixou uma boa impressão quando acionado. Não por acaso, teve o seu potencial reconhecido por parte da diretoria do clube celeste, que renovou o seu contrato por mais quatro anos. Uma forma de preservar para o futuro o jogador que, com as contratações feitas, voltou a integrar o elenco dos juniores.

Vinícius Lopes Laurindo chegou ao Cruzeiro em setembro de 2008, vindo do América-MG. Pela aparência e pelo estilo parecido de jogo, o jovem ganhou o apelido de Neguete, já que havia outro zagueiro com o seu mesmo nome entre os juniores. Bom no cabeceio, o garoto mostra tranquilidade no combate aos zagueiros e uma boa recuperação nas jogadas. Pode atuar tanto no centro como na esquerda na defesa.

Base Celeste

Neguete veio do América-MG para assumir a titularidade na base cruzeirense. Sua primeira participação importante foi no Campeonato Brasileiro Sub-20, disputado no Rio Grande do Sul. O técnico Eugênio de Souza confiou no garoto e o colocou como titular. No sistema 3-5-2, ele revezava com Domingos, entre o lado esquerdo e o centro. Felype completava o setor, além do goleiro Douglas Borges.

Um empate na estreia diante do Juventude e três derrotas seguidas contra Santos, Goiás e Vitória derrubaram o então campeão da competição. Um começo que não estava nos planos de Neguete.

Para a Copa São Paulo, Eugênio mudou a formação. Abandonou o sistema com três zagueiros e optou por apenas dois. Neguete se manteve como titular ao lado de Domingos. A primeira partida foi diante do Rio Bananal, equipe capixaba. O Cruzeiro não tomou conhecimento e aplicou uma goleada de 5 x 1. O grande destaque foi o meia Bernardo, marcando dois gols de falta.

O segundo jogo foi o mais fácil. Com a defesa menos exigida, o time celeste venceu com facilidade o Baré, de Roraima, por 4 a 0. O terceiro jogo foi contra o Desportivo Brasil (SP). Não foi uma goleada como as outras. A vitória classificava a equipe para a próxima fase. Com os três pontos encaminhados, o Cruzeiro decidiu poupar algumas de suas principais promessas. Neguete deixou o campo para a entrada do meia Uchoa, e Dudu deu lugar ao atacante Eliandro.

Na fase seguinte, os mineiros encontraram pela frente o Juventude. E deram prosseguimento à bela campanha do clube na Copinha com mais uma goleada, dessa vez por 5 x 0. O adversário das oitavas de final seria, então, o Santos, de Neymar e Alan Patrick. Sem a facilidade dos outros jogos, o Cruzeiro venceu por 2 a 1, numa partida disputada. Nas quartas, o clube não resistiu ao Furacão, e se despediu do torneio perdendo por 5 a 4.

Passagem pelo profissional

Mesmo com o clube ficando pelo caminho nas duas competições, o treinador Adílson Batista gostou do que viu e, como o time profissional enfrentaria um primeiro semestre repleto de compromissos, com o Campeonato Mineiro, Copa Libertadores e Brasileiro, decidiu incorporar alguns jovens ao time principal. Neguete foi um deles. Os outros foram o goleiro Douglas Borges, o lateral Diego Renan, o volante Mateus e o meia Bernardo. Seriam observados durante o dia-a-dia da Toca II e reforçariam a equipe júnior quando possível.

Na mesma semana que os jogadores foram promovidos, Adílson Batista tratou logo de colocar a meninada para jogar. Aconteceu em um jogo treino, realizado na Toca II, contra o Santos, de Angola. A equipe africana estava hospedada no Núcleo de Intercâmbio do clube Celeste e fazia a pré-temporada na Toca I. Neguete entrou no decorrer da partida, no lugar de Thiago Heleno. Os anfitriões venceram por 1 a 0. Depois mais um jogo treino e mais uma presença. O zagueiro entrou, dessa vez, no lugar de Léo Fortunato, em amistoso contra o Itaúna.

Quando o Cruzeiro chegou nas semifinais da Libertadores, o treinador decidiu poupar alguns jogadores no Campeonato Brasileiro e optou pelo foco na competição sul-americana. A oportunidade foi dada aos jovens que subiram ao profissional e outros jogadores observados por Adílson. O zagueiro foi relacionado diversas vezes, mas atuou em apenas duas vezes, todas como titular, diante de Goiás e Atlético-MG.

No Serra Dourada, a jovem promessa fez sua estréia oficial, em jogo válido pela nona rodada do Campeonato Nacional. O time era mesclado com alguns reservas e outros juniores. A zaga com o experiente Anderson, ex-Corinthians, coordenando os jovens Vinícius e Neguete não segurou o ataque goiano. Derrota por 1 a 0. Após a partida, o treinador fez questão de reconhecer o esforço dos jovens não atribuindo a derrota à entrada deles. Mesmo com o tropeço, Adílson manteve a formação contra o Galo. Mudou apenas o sistema. O experiente Anderson deixou a defesa, formada apenas por Vinícius e Neguete. Nem mesmo o entrosamento dos jovens segurou o ataque atleticano. Derrota de 3 a 0 para os rivais no clássico.

Após a saída do Cruzeiro na Libertadores, o jogador foi relacionado para várias partidas, mas não entrou. Com a volta dos titulares e do retorno de alguns zagueiros que estavam no departamento médico, Neguete foi incorporado ao time júnior. Disputou a Taça BH e Campeonato Mineiro da categoria. Com a contratação de mais três zagueiros para o elenco principal (Gil, ex-Atlético-GO, Luizão, ex-Bunyodkor e o experiente Cláudio Caçapa), restou pouco espaço para o jogador time de cima e a solução deve ser o seu empréstimo a outra equipe, o Tupi.